Divulgação informativa e cultural da Escola Secundária/3 Camilo Castelo Branco - Vila Real

domingo, 16 de janeiro de 2011

À conversa com Gonçalo Cadilhe

Gonçalo Cadilhe veio falar connosco, alunos do 10º L, e com todos os restantes alunos de Ciências Sociais e Humanas do Ensino Secundário, na manhã do passado dia 11 Janeiro.
Num auditório cheio, nem sempre muito ordeiro, partilhou suas experiências e vivências e respondeu às nossas, por vezes, irreverentes perguntas, de forma simpática, divertida e não menos irreverente.
O que aqui deixamos são “retalhos” que nos ficaram na memória do nosso coração, como diria Gonçalo Cadilhe. São fruto da nossa participação nessa conversa que se prolongou por quase hora e meia. Eis o que aprendemos sobre este português nascido na Figueira da Foz, sobre a sua opção de vida e as impressões mais intensas que os seus relatos nos deixaram:

Para quem não sabe, Gonçalo Cadilhe é um escritor viajante, formado em Gestão de Empresas, mas que decidiu fazer o que sempre quis: viajar pelo mundo.
Diogo Ribeiro

A partir do momento em que começou a falar, notei que era uma pessoa com boa capacidade para lidar com os jovens, porque interagia connosco, contava umas piadas, ou seja, abordava os conteúdos de uma forma engraçada.
José Guerra

Gonçalo Cadilhe deu-nos a conhecer a sua invulgar maneira de viver e algumas das muitas viagens que já realizou pelo mundo.
Catarina Gaspar

Com as suas palavras, deu-nos a conhecer algo mais do mundo. E foram as palavras de quem lá esteve e viu as paisagens na primeira pessoa.
Ana Ramalho
Fala cinco línguas diferentes, faz surf, toca viola, gosta de dormir a olhar para o céu e para as estrelas, escreve para várias revistas, incluindo a Blitz, o que achei piada porque é uma revista que leio ocasionalmente, e já escreveu vários livros sobre as suas viagens.
Vanessa Monteiro

A sua profissão é basicamente ser pago para escrever sobre as suas viagens, o que, a meu ver, é uma profissão de sonho.
Daniela Carvalho

Provavelmente essa seria a profissão que muitos de nós sonhariam ter, pois além de podermos conhecer pessoas, países e novas culturas seríamos também pagos por isso.
Vitória Guedes

À pergunta”Tirou um curso de Gestão de Empresas. O que o fez largar isso?” respondeu que desde pequeno que tinha jeito para escrever. Quando se formou ofereceram-lhe um emprego, onde trabalhou durante sete meses, mas não estava satisfeito e ao fim desse tempo decidiu arriscar e ir fazer aquilo de que gostava.
Inês Costa

No início da sua vida de viajante, percebeu que o dinheiro que lhe pagavam para escrever sobre as suas viagens não chegava. Arranjava trabalhos para se poder governar: “trabalhava em países ricos para conhecer e gastar o dinheiro em países pobres” .
Sara Sousa

Falou nas várias casas que tinha pelo mundo. O que achei mais interessante é que não eram apenas casas para ele, eram sítios e pessoas que o marcaram, que ao longo do tempo fizeram dele a pessoa que ele é hoje.
Patrícia Pires

Mostrou-nos imagens das “suas casas” espalhadas por todo o mundo. Gostei porque não são realmente dele, mas são dele emocionalmente.
Diogo Ribeiro

O que mais me deixava entusiasmado eram as camas em que ele dormia, principalmente a cama com vista para as estrelas.
Emanuel Pinto
O que mais me marcou foi ele ter dito que era um dos homens mais ricos do mundo. Disse-o com ironia pois não se referia ao rico de dinheiro, referia-se ao rico de conhecimentos, de amigos espalhados pelo mundo, pois em todas as viagens ele conhece novas pessoas e faz novos amigos.
Miguel Freitas

Mostrou-nos, ou pelo menos tentou, que a maior riqueza que podemos ter na vida são as vivências e os amigos e não o dinheiro, e é por isso que ele se considera “uma das pessoas mais ricas de Portugal”.
Jorge Carneiro

“Ninguém pode pagar o preço que as memórias do vosso coração têm e isso é o mais importante”, é uma das frases mais marcantes que já ouvi.
Vitória Guedes
Conclui que o importante não é o valor das coisas em si mas sim o valor que as coisas têm para nós.
Patrícia Pires
Com o seu dinheiro, Gonçalo Cadilhe não compra as coisas que geralmente nos dão prazer, compra o viver as coisas que pode guardar sempre com ele no coração.
Marta Pinto

Com ele aprendi que não é preciso ter dinheiro para fazer viagens de sonho, mas sim vontade, coragem e espírito aventureiro.
Sara Monteiro

Também me impressionou que, depois de tantas viagens, não esteja cansado de viajar, pelo contrário, parece muito contente com a sua vida.
Rui Ribeiro

A razão pela qual escolheu a sua profissão também me deixou pensativo em relação ao meu futuro. Será que sigo os meus sonhos ou, simplesmente, invisto em algo que me traga dinheiro? É uma decisão que tenho que tomar com o tempo.
Emanuel Pinto

Para saberes mais sobre Gonçalo Cadilhe vai a http://www.goncalocadilhe.com/.





Texto: 10ºL
Fotos: J.Costa

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