Divulgação informativa e cultural da Escola Secundária/3 Camilo Castelo Branco - Vila Real

sexta-feira, 23 de março de 2018

Desafio


“A aventura não está fora do homem, está dentro.” (George Sand)

De facto, desde sempre que o homem não se contenta com a ordem estabelecida. Podemos ver o exemplo Bíblico de Adão e Eva, quando Eva decidiu comer a maçã, o fruto proibido, a única coisa que Deus a desafiou a não fazer. Efetivamente, gosto de acreditar que o nosso desejo “do proibido”, de desafiar as máximas da ordem estabelecida vêm desde o exemplo que mencionei anteriormente, não como um pecado mas sim como um desafio a nós mesmos, e ao mundo. Somos um ser criado para sentir e fazer sentir e nada melhor do que nos desafiarmos, nos aventurarmos a quebrar o statu quo, as nossas regras (muitas das quais impostas pela sociedade…) para nos descobrimos a nós mesmos e a quem nos rodeia, porque é isso o que a aventura faz.
Reforçando que devemos ter cuidado quando nos aventuramos a fazer algo (porque mantermo-nos vivos neste mundo também é um desafio aventureiro), as melhores sensações surgem quando decidimos amar, isto é, quando, tal como Simão (herói romântico de Amor de Perdição), decidimos ir à procura da nossa liberdade, mesmo que isso signifique ir ao encontro da rutura dos ideais de uma sociedade ao encontro da morte. Acredito que o final de Simão e Teresa foi o início das suas vidas. Eles aventuraram-se a sentir, tanto o amor como o ódio.
            De facto, são duas personagens que estavam vivas num mundo morto, onde ninguém libertava a aventura dentro de si.
  
Adriana Santos, n.º 1,  11.º G
  

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